
Professor de Cinema no IESB, Mauro Giuntini colhe os frutos de seu primeiro longa-metragem
O brasiliense Mauro Giuntini Viana é diretor de cinema e professor do segundo semestre de Cinema e Mídias Digitais no IESB, onde ministra uma matéria chamada Cinema Brasileiro. Já dirigiu filmes publicitários, documentários, curta-metragens e, em novembro de 2007, exibiu no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro seu primeiro longa-metragem, Simples Mortais. Professor há dez anos, Giuntini já deu aulas na UnB, e atualmente também trabalha na Universidade Católica de Brasília.
O diretor nunca teve planos de se tornar professor. “Foi meio que uma surpresa”, diz. No entanto, Giuntini acha que o trabalho de diretor de cinema é muito parecido com o de professor. “Um diretor tem que motivar e coordenar o trabalho em equipe”, explica. Segundo ele o trabalho de professor também dá a oportunidade de dialogar com jovens, que vêem o cinema de uma forma diferente. “Me surpreendo. Vejo coisas novas que sem eles não veria”.
Giuntini é um entusiasta das tecnologias digitais, foco do curso do IESB. “O digital é ótimo para o aprendizado, porque é barato e possibilita a experimentação”, defende. O diretor também acha que a troca da película pelo formato digital é um processo irreversível, apenas uma questão de tempo. “É a terceira grande mudança da história do cinema. A primeira foi a introdução do som, a segunda, das cores, e a terceira é o processo digital”, diz.
Simples Mortais
O primeiro longa-metragem do diretor brasiliense, Simples Mortais, foi captado digitalmente e exibido em película de 35 mm. Giuntini diz que o filme foi muito bem recebido em suas exibições nos festivais de Brasília e Recife. “Simples Mortais recebeu o prêmio de melhor filme em 35 mm de Brasília e os prêmios de melhor ator e melhor ator coadjuvante em Recife”, diz, orgulhoso dos aplausos que seu projeto vem recebendo. O diretor está negociando para o segundo semestre de 2008 a exibição comercial do filme.
Em um cenário nacional em que o cinema está muito voltado para os problemas sociais, Giuntini se destaca ao propor falar da classe média. “A classe média é protagonista social e a diversificação é muito importante. O foco não pode ser só ela, mas temos que falar dela também”, defende o diretor, que acrescenta ainda que essa classe social é o público de cinema no Brasil. Ainda segundo ele, existe no cinema nacional um receio, e até mesmo preconceito, de mostrar a classe média.
Giuntini diz se identificar com a cidade em que nasceu e defende que um diretor tem que primeiro encantar seu quintal para depois encantar o mundo. “Para ser universal, um filme tem que ser regional”, diz o diretor, que usa majoritariamente atores e equipe de Brasília. Segundo ele, além de seus projetos terem orçamentos baixos, a cidade conta com ótimos profissionais e usar atores menos conhecidos do público ajuda no desenvolvimento dos personagens, que não ficam ofuscados pela fama de seu interprete.
Sobre os diferentes tipos de filme que já dirigiu, explica que o objetivo de cada um é diferente e que gostou muito de fazer longa-metragem, onde pode arriscar mais. Segundo ele, curta metragem é explosão, mas longa-metragem é mais intenso. “Não faço cinema para mim, mas para me comunicar com as pessoas. O que me interessa em um filme acontece entre a tela e os espectadores”, diz Giuntini.
Projetos
O diretor brasiliense pretende fazer outros longa metragens, entre eles Plutão em Trânsito, que está em processo de captação de recursos públicos. O roteiro narra a história de um casal separado que continua morando junto tanto pelo filho adolescente quanto por razões financeiras. Segundo Giuntini, “o filme é sobre o preço das mudanças e o desgaste da acomodação”.
No entanto, Plutão em Trânsito não é o único projeto do diretor, que diz ter um filme de temática social sendo roteirizado e um antigo documentário sobre a rua da Igrejinha, na Asa Sul, que está pronto para ser filmado. Giuntini explica que cinema envolve muito dinheiro e muito risco e que alguns projetos acabam se mostrando inviáveis. “Fazemos o que conseguimos fazer”, completa.
O diretor nunca teve planos de se tornar professor. “Foi meio que uma surpresa”, diz. No entanto, Giuntini acha que o trabalho de diretor de cinema é muito parecido com o de professor. “Um diretor tem que motivar e coordenar o trabalho em equipe”, explica. Segundo ele o trabalho de professor também dá a oportunidade de dialogar com jovens, que vêem o cinema de uma forma diferente. “Me surpreendo. Vejo coisas novas que sem eles não veria”.
Giuntini é um entusiasta das tecnologias digitais, foco do curso do IESB. “O digital é ótimo para o aprendizado, porque é barato e possibilita a experimentação”, defende. O diretor também acha que a troca da película pelo formato digital é um processo irreversível, apenas uma questão de tempo. “É a terceira grande mudança da história do cinema. A primeira foi a introdução do som, a segunda, das cores, e a terceira é o processo digital”, diz.
Simples Mortais
O primeiro longa-metragem do diretor brasiliense, Simples Mortais, foi captado digitalmente e exibido em película de 35 mm. Giuntini diz que o filme foi muito bem recebido em suas exibições nos festivais de Brasília e Recife. “Simples Mortais recebeu o prêmio de melhor filme em 35 mm de Brasília e os prêmios de melhor ator e melhor ator coadjuvante em Recife”, diz, orgulhoso dos aplausos que seu projeto vem recebendo. O diretor está negociando para o segundo semestre de 2008 a exibição comercial do filme.
Em um cenário nacional em que o cinema está muito voltado para os problemas sociais, Giuntini se destaca ao propor falar da classe média. “A classe média é protagonista social e a diversificação é muito importante. O foco não pode ser só ela, mas temos que falar dela também”, defende o diretor, que acrescenta ainda que essa classe social é o público de cinema no Brasil. Ainda segundo ele, existe no cinema nacional um receio, e até mesmo preconceito, de mostrar a classe média.
Giuntini diz se identificar com a cidade em que nasceu e defende que um diretor tem que primeiro encantar seu quintal para depois encantar o mundo. “Para ser universal, um filme tem que ser regional”, diz o diretor, que usa majoritariamente atores e equipe de Brasília. Segundo ele, além de seus projetos terem orçamentos baixos, a cidade conta com ótimos profissionais e usar atores menos conhecidos do público ajuda no desenvolvimento dos personagens, que não ficam ofuscados pela fama de seu interprete.
Sobre os diferentes tipos de filme que já dirigiu, explica que o objetivo de cada um é diferente e que gostou muito de fazer longa-metragem, onde pode arriscar mais. Segundo ele, curta metragem é explosão, mas longa-metragem é mais intenso. “Não faço cinema para mim, mas para me comunicar com as pessoas. O que me interessa em um filme acontece entre a tela e os espectadores”, diz Giuntini.
Projetos
O diretor brasiliense pretende fazer outros longa metragens, entre eles Plutão em Trânsito, que está em processo de captação de recursos públicos. O roteiro narra a história de um casal separado que continua morando junto tanto pelo filho adolescente quanto por razões financeiras. Segundo Giuntini, “o filme é sobre o preço das mudanças e o desgaste da acomodação”.
No entanto, Plutão em Trânsito não é o único projeto do diretor, que diz ter um filme de temática social sendo roteirizado e um antigo documentário sobre a rua da Igrejinha, na Asa Sul, que está pronto para ser filmado. Giuntini explica que cinema envolve muito dinheiro e muito risco e que alguns projetos acabam se mostrando inviáveis. “Fazemos o que conseguimos fazer”, completa.